Poema 1º Classificado
Madrugada (de mãos nos bolsos)
Caminho….
Mas não sou eu quem desenha os meus passos.
És tu,
Carregando-me entre os braços.
Sozinho,
Corto a noite que se deita.
Mas tu não me sabes,
Não me sonhas.
Tua alma em mim perfeita
Ou a minha em ti,
Eu já nem sei.
Caminho…
Pensando na solidão.
É fraude!
(tu levas-me pela mão)
Mas não sabes.
Eu te digo,
Inquietação:
Hoje vais dormir comigo!
Ontem não.
Hoje sim.
Serás p’ra mim!
Autor: Jorge Faria
Poema 2º Classificado
ESPERANÇA
Quem me dera
Ter o mundo
Fechado na minha mão
Nem que fosse por um segundo
Eu faria desse mundo
Um mundo belo e diferente
Um mundo para toda a gente
Um mundo com amanhã
Com liberdade
Em que solidariedade não fosse palavra vã
Um mundo em que a criança
Fosse futuro
Fosse esperança
Um mundo onde haja um sonho
Um sonho bonito
Em que o horizonte
Seja uma ponte
Para o infinito
Autor: José Alberto Raposo
Poema 3º Classificado
E neste manto
Tiram-se as máscaras
É proibido apitar
Contemplam-se os pontos brancos do céu
Hoje não há luar
Descontrais sem dizer
Finges ser outro ser
Pela tua razão
Não há nada a temer
Talvez tudo a temer
E sente-se a sua manta calma e tão leve, leve
E sente-se que esta é outra noite
Que esperamos
Tempo
Tiram-se as máscaras dos seres
Na impertinência de muitos
E dizem-se com prazer
Por ter tudo e todos
Não há nada a temer
Talvez tudo a temer
E sente-se a sua manta calma e tão leve, leve
E sente-se que esta é outra noite
Que esperamos
Tempo
E na cilada
Uma prisão
Outro homem chora
A profissão
E as mulheres fazem contas
Da sua vida
E sente-se a sua manta calma e tão leve, leve
E sente-se que esta é outra noite
Que esperamos
Tempo
Autor: João Pedro Victor
terça-feira, 28 de agosto de 2007
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